sábado, 8 de setembro de 2012

O MS-DOS ainda é usado hoje em dia?

Sim, porém com outras utilidades, como por exemplo:

A nível pedagógico, para os principiantes de informática aprenderem a trabalhar com um sistema operativo sem interface gráfica (até os que querem usar a consola de Linux deviam aprender a usar o DOS).

Para copiar, mover ou deletar ficheiros de sistema que o Windows não deixa que o utilizador lhes configure.

Para formatar/reparticionar o disco no Windows 9x/Me e no XP em partições FAT/FAT32.

Para que se criem projetos de software livre como o DosBox, FreeDOS e o DOSEMU. :wink:

Para fazer Ping e traceroot no Windows.

Para iniciar o computador quando o Windows não carrega; é para isso que servem as disquetes de arranque.

Para limpar vírus de uma forma segura, sem que o Windows possa interferir na eliminação/desinfecção dos ficheiros infectados.

Para carregar programas e jogos antigos de MS-DOS.

Para carregar software de diagnóstico como o ScanDisk e ferramentas de teste/benchmark de hardware.

Para instalar o próprio Windows e fazer backup de ficheiros de sistema, quando é absolutamente necessário.

O MS-DOS também é muito útil para fazer updates das BIOS! Quase todos os programas para isso são feitos para a prompt do DOS.

Abaixo veremos um vídeo que apesar de ser um resumo das funcionalidades do DOS, é um vídeo muito grande que ensina os comando básicos do DOS, somente para se ter uma noção da dificuldade que seria se usássemos até hoje apenas o MS-DOS:




Postado por: Guilherme Gomes da Silva.

domingo, 2 de setembro de 2012

Do MS-DOS ao Windows XP


A Microsoft lançou em 1981 seu primeiro sistema operacional, o MS-DOS (Disk Operating System), para a linha de computadores pessoais IBM-PC, concebido para ser um sistema operacional de 16 bits, monoprogramável, monousuário e com uma interface de linha de comando. O MS-DOS foi desenvolvido com base no sistema operacional CP/M e algumas idéias do Unix.
Em 1985, é lançada a primeira versão do MS-Windows, que introduz uma interface gráfica, porém mantém o MS-DOS como o sistema operacional. As versões posteriores do MS-Windows, como Windows 3.*, Windows 95/98 e Windows ME, apesar de várias melhorias e inovações, sempre estiveram associadas ao MS-DOS.
Devido às inúmeras limitações e deficiências do MS-DOS, a Microsoft começou a conceber no final da década de 1980 um novo sistema operacional, conhecido como Windows NT (New Technology). Este novo projeto foi conduzido por David Cutler, ex-projetista da Digital Equipment Corporation (DEC), que foi responsável pelo desenvovimento de inúmeros sistemas operacionais, como o PDP/RSX e VAX/VMS. Além da grande influência do sistema operacional VMS, no projeto do Windows NT foram utilizados vários conceitos dos sistemas OS/2 e LAN Manager.
Em 1993, a Microsoft lança o Windows NT, sistema operacional de 32 bits, com multitarefa preemptiva, multithread, memória virtual e suporte a múltiplos processadores simétricos. O Windows NT não tem qualquer relação com a arquitetura do MS-DOS, mas oferece compatibilidade parcial com aplicações legadas. O Windows NT acompanhou a evolução da família DOS-Windows e incorporou algumas de suas características, como a interface gráfica. Com isso, passaram a existir duas linhas de sistemas operacionais com arquiteturas completamente distintas, porém com a mesma interface para o usuário (Figura 1, abaixo).
O Windows 2000 é uma evolução do Windows NT versão 4, pois mantém a mesma arquitetura interna. O Windows 2000 passou a incorporar alguns recursos da família DOS-Windows, como a função de plug-and-play. A grande novidade trazida pelo sistema é o Active Directory, que funciona como um serviço de diretórios e veio substituir o conceito de domínio existente no Windows NT.
O Windows XP, lançado em 2001, introduz uma nova interface gráfica e alguns poucos recursos adicionais, porém mantém a mesma arquitetura do Windows 2000. A partir do Windows XP, a intenção da Microsoft é descontinuar lentamente as famílias DOS-Windows e Windows NT/2000, integrando as duas linhas de sistemas operacionais.